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Divã Executivo - Devo reclamar de um colega preguiçoso que ganha mais?
04/08/2010 - por Gilberto Guimarães

Trabalho com uma pessoa menos capaz e muito preguiçosa. Cheguei a pensar em contar isso para o meu chefe, mas decidi não fazer porque ele é um colega agradável e também não via benefêcio em criar uma intriga. Entretanto, por engano, abri o seu holerite e descobri que ele ganha 30% a mais que eu. Agora, estou furioso e quero fazer algo a respeito. Será que eu deveria abrir o jogo com o meu chefe e pedir um aumento e mais reconhecimento pelo meu trabalho ou vou parecer apenas um espião invejoso?
Administrador da área de seguros, 30 anos de idade

Existe uma máxima em gestão de pessoas que diz: "Para reter e mobilizar os melhores talentos para fazerem a coisa certa, consumir o mínimo de recursos e obter o máximo de resultados, você deve se livrar de algumas pessoas que não podem fazer parte de uma equipe de alta performance. Para isso livre-se dos preguiçosos; que falam muito, fazem pouco, vivem tendo grandes ideias, mas acabam sempre dando apenas boas desculpas pelo não feito..."Isso talvez precise ser dito ao seu chefe".

Mas, por outro lado, a mesma máxima continua e também diz: "Livre-se dos pretensiosos; que se creem melhores do que são, não ouvem e não aceitam a opinião dos outros, e para quem a culpa é sempre dos outros". E mais: "Livre-se também dos politiqueiros; que falam demais, que julgam demais, que fofocam por tudo e com todos, e acabam desestabilizando as lideranças sem oferecer nada de volta". Finalmente, a máxima termina com um: "Tirando estes, todos os demais são bons parceiros de equipe".

Ooops! Talvez seja melhor não falar nada com o chefe pois, afinal, ele já deve mesmo saber. Possivelmente sua empresa e seu chefe ainda sejam daquela ápoca em que o "tempo de casa" e a lealdade eram fatores fundamentais na avaliação e evolução dos salários e das promoções. Isso sempre provoca um efeito colateral perverso, porque profissionais antigos acabam tendo remuneração superior a de profissionais mais jovens, mais preparados ou mais eficazes. Além disso, a forma clássica de avaliação e remuneração era ligada ao esforço realizado. Hoje, na sociedade do conhecimento, uma pessoa não pode mais ser avaliada e remunerada assim. O novo modelo supõe o uso da inteligência, quando no anterior se consumia braços e pernas. Os trabalhadores do conhecimento são especialistas e sabem mais do que seus chefes.

A nova estrutura organizacional precisa incorporar flexibilidade e especialização. Não se consegue mais impor a antiga forma de gestão por números, valores e prazos, através de estruturas hierárquicas departamentalizadas. Não existe mais uma relação direta entre o desempenho e o volume de produção. Não faz sentido avaliar, por exemplo, um analista pela sua velocidade de digitação. Além disso, o trabalhador do conhecimento não é incentivado apenas por incentivos financeiros. O novo desafio é criar espaço e condições para reter os talentos, pela atualização permanente, pelo uso das técnicas e sistemas mais modernos, pela liberdade de atuação e pela valorização do conhecimento. Esta dificuldade acarreta uma inadequação dos sistemas clásicos de avaliação e remuneração. Os pagamentos devem variar, sobretudo, pelo resultado obtido pelas ações das pessoas e pelo desempenho da empresa. Quem traz resultados e lucros, deve ganhar mais. Mostre realizações positivas e você terá sucesso!

 

 
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