Pense no seguinte cenário: você empresário, sabe que precisa mudar para melhorar seus processos e resultados e decide contratar um profissional para promover as mudanças necessárias.
Iniciado o processo, alguns acomodados e incomodados pela exigência de novas posturas, começam a minar todo o trabalho e – mesmo sem conhecer – o profissional.
A empresa, com receio de “quebrar o clima”, acredita nas fofocas organizadas pelos acomodados e começa cercar e limitar as decisões que o profissional entende como necessárias para a efetivação das mudanças - solicitadas pela própria empresa - comprometendo seu desempenho.
Depois de algum tempo, o profissional contratado é demitido sob o argumento de não ter apresentado um resultado satisfatório.
Por mais absurdo que pareça, a narração acima é muito comum. Pessoas acomodadas não permitem que mudanças sejam efetivadas minando qualquer tentativa que os faça sair da chamada “zona de conforto” que na verdade só é confortável para incompetentes e preguiçosos que não estão dispostos a – pelo menos – tentar novos modelos.
Mas, o mais absurdo é que ainda haja empresários que priorizam a existência e manutenção de um falso clima de cordialidade e harmonia interna e acatam passivamente a choradeira de pessoas que até aquele momento, não conseguiram produzir os resultados esperados, fazendo com que houvesse a necessidade de contratação de um novo profissional. Este comportamento é absolutamente antagônico e cede poder a quem não sabe, não quer ou não pode produzir resultados crescentes e sustentáveis.
Este comportamento trava a empresa em um determinado patamar não permitindo a sua evolução, colocando em risco seu futuro e sua sustentabilidade em um mercado cada vez mais exigente e seletivo.
Qualquer mudança começa sempre de cima para baixo e, se você empresário, deseja realmente mudar para crescer, contrate um profissional e lhe de autonomia para agir. Acompanhe, procure entender, saiba previamente o que irá ser feito e deixe o profissional trabalhar.
Quanto aos chorões, tenha um diálogo franco, explique os objetivos, peça cooperação, mas seja firme na decisão de promover a mudança que julga necessárias. Leandro Karnal define este comportamento como: “fofoca é a vingança dos fracos”
Quanto ao “clima de harmonia”, não se iluda. Não interessa a ninguém um clima harmonioso em uma empresa que não produz resultados.