As indústrias e as suas características e importância para a economia e o desenvolvimento de uma Nação.
O processo de industrialização das sociedades, somado aos avanços das tecnologias, trouxe inúmeros avanços às mais diversas áreas. Hoje as pessoas vivem mais e melhor. Apesar de números ainda alarmantes e o acesso às mercadorias que garantem o mínimo de subsistência. Problemas como a subnutrição, realidade na vida de muitas famílias em década passadas, já não é a maior vilã desses tempos modernos, muito pelo contrário: hoje os problemas ligados à obesidade preocupam mais do que a anemia.
A industrialização em larga escala tem favorecido as compras dos mais diversos bens de consumo. Há 20 anos, a aquisição de um aparelho celular era inimaginável para um adolescente de 14 anos, no entanto, hoje é comum encontrar crianças mexendo em seus smartphones. Esse pensamento vale para os mais diferentes itens oferecidos aos consumidores. Os produtos a disposição dos clientes nos pontos de vendas é a ponta do iceberg de todo um processo e os usuários podem ser considerados o elo final dessa cadeia. A eficiência depende de cada uma das etapas desse sistema, e de como cada um dos agentes se prepara para atingir os objetivos particulares.
Os desdobramentos da economia dependem de cada uma de suas etapas, portanto, conhecer seus fundamentos é importante. Seus processos estão ligados ao fluxo dos insumos de produção, qualidade da mão de obra disponível, domínio das tecnologias e técnicas de produção, estruturas adequadas e até o nível de exigência dos consumidores e é de suma importância que a sociedade os reconheça, pois as pessoas estão inseridas nesse arcabouço de várias formas e momentos.
Desde pequenas as pessoas confundem indústrias com fábricas. Em regras gerais, as fábricas são as estruturas onde determinados bens são produzidos. Já indústrias são mais abrangentes e estão ligadas as atividades econômicas realizadas por um determinado setor. As indústrias dividem-se em extrativistas, de transformação e de serviços.
Grande parte dos insumos de produção usados na fabricação de bens, e até mesmo serviços, tem sua origem na própria natureza conhecido como o setor primário da economia, os agentes que atuam nesse segmento respondem pela agricultura, pecuária e extração de minérios, uma vez extraídos, esses recursos são transformados em matérias-primas primárias, e em seguida, servirão de insumos para os fabricantes de bens de consumos (setor secundário).
Quando prontos, esses itens ficarão a disposição dos consumidores em comércios ou serão usados nas chamadas indústrias de serviços (setor terciário). Nem sempre os Países dispõem de matérias-primas, o território japonês é um exemplo, sua geografia permite apenas o cultivo de arroz e as atividades da pesca, no entanto, o Japão tem uma das indústrias mais bem sucedidas do Globo, capaz de produzir e exportar para todos os cantos do Planeta, de eletrônicos até automóveis. Por outro lado, contar com recursos naturais em seus limites não é garantia de sucesso econômico. O Brasil detém as maiores jazidas de minérios do mundo, a fauna e a flora do País é uma das mais vastas e diversificadas do Planeta. A partir desses recursos, inúmeros produtos poderiam ser fabricados, porém não ocorre por falta de interesse e investimentos por parte dos governos e empresários brasileiros. Preferem vender commodities para Países como a China a desenvolver tecnologias capazes de incentivar a produção no território nacional.
Os baixos investimentos em pesquisas e desenvolvimento, a alta carga tributária, os encargos trabalhistas abusivos (tanto para o empregador quanto para o empregado) e a precariedade dos modais de transportes inibem e afugentam os fabricantes e os investidores.
Falando de Commodities estas são as mercadorias vendidas em escala global, e posteriormente, usadas na transformação de outros bens. Dividem-se em minérios, agrícolas, energéticos, químicos, ambientais... etc. O problema é que as suas particularidades não mudam, e o fator decisivo na negociação passa a ser o preço (sempre puxado para baixo), diferentemente dos produtos acabados, que tem na tecnologia agregada os diferenciais, e estes permitirão a cobrança de preços prêmios e, na maioria das vezes, o produto final é enviado ao País de origem das commodities.
As Nações e as empresas que se preocupam com essas questões levam vantagens, conseguem estar sempre na vanguarda das tecnologias e não sofrem ameaças das concorrentes, ditam as regras do mercado, atraem investidores, geram empregos e consequentemente aquecem o consumo local, também asseguram a maior arrecadação de tributos e de investimentos, permitindo que os governos trabalhem com os orçamentos mais atrativos.