Conselheiro, headhunter e coach, lá estava eu seguindo o caminho natural e...
Não!
Este artigo não é sobre caminhos naturais, muito menos sobre tranquilidade. É sobre traçar e
retraçar sua própria trajetória. Quantas vezes forem necessárias ...
Este artigo é sobre permitir-se experimentar o novo, buscar alternativas, dispor-se a
recomeços, pivotar. #planosBCD...Z
Minha formação é em Ciências da Computação. Trabalhei 10 anos no mercado financeiro,
antes de mudar para a área de Petróleo e Gás e entrar para Recursos Humanos. Fiz carreira
dentro e fora do Brasil, atuei também nos setores financeiro, petróleo e gás, de bens de consumo, aviação e, por último, no de alimentação. Não foi acaso. Eu quis assim. #versatilidade
Dica: Toda mudança é fácil, desde que a gente seja sincero na intenção.
O que move você? O que te faz feliz? #propósito
Se você responder sinceramente a essas perguntas, não apenas encontrará a sua vocação, mas
conseguirá construir uma trajetória capaz de deixá-lo realizado.
Daqui para a frente, acredite, você vai ter que ‘se mexer’ como nunca. Vai ter que se desafiar o
tempo todo. E para que isso aconteça, terá que se conhecer muito bem. #autoconhecimento
Esteja disposto a aprender, desaprender e reaprender.
Considere mudar de posição a cada dois ou três anos. Não estou falando necessariamente de
mudança de empregador, esse é mais um paradigma a ser quebrado. Dá para fazer essa
(r)evolução, sem mudar de empresa. #sairdazonadeconforto
Aceitar a posição de diretor de RH da Arcos Dourados, encarar uma função e um setor
totalmente novos para mim, foi fantástico. Na hora, vi que toda a bagagem adquirida até
aquele momento não ia funcionar. Eu tinha que me reconfigurar. Rapidamente. E buscar
soluções diferentes.
Lembram do Batman e seu cinto de utilidades?
Eu me senti o próprio homem-morcego que, numa de suas lutas contra o mal, procura
desesperadamente por uma ferramenta no cinto. Em vão. Ela não faz parte do kit padrão. Tem
que ser construída.
O que fiz diante do novo?
Nada de extraordinário: assumi que tinha muito o que aprender. E “Let’s crack the code”!
Nasci no Rio de Janeiro, vivi em Manaus, Nova York, Houston e São Paulo. Fiz negócios com
americanos, chineses, europeus e latinos. Lugares diferentes, culturas diferentes. Mas, a cada
novo desafio, sempre tive o cuidado de me colocar na posição de aprendiz.
Enfiei a cara no estudo. Como sempre gostei muito de estudar, problema nenhum. E
sinceramente torço para que não seja também para você, porque está aí algo bem importante:
vamos precisar nos reciclar a vida toda. #learningagility
E uma coisa foi me levando à outra, abrindo alternativas de caminho muito bem recebidas.
#adaptabilidade
De casa, também vinham lições. Meus filhos me mostrando que o mundo em transformação
continuava competitivo, mas nunca tão predisposto à colaboração. E o meu mergulho no
universo das startups corroborando essa tese...
Virei investidor-anjo, comecei um programa de entrevistas na internet, escrevi um livro. Ao
mesmo tempo, descobri o Linkedin como ferramenta de aprendizagem, de aproximação das
pessoas, de fazer negócios. Fui eleito Top Voice 2018 e apresentado ao incrível poder de uma
rede de contatos profissionais sem limites geográficos. #networking
Todo esse movimento me colocou cara a cara com gente com a mesma fome de aprender e
compartilhar. Criamos o HyperXP, proposta única no Brasil de fomento ao conhecimento e
relacionamento, com visitas a algumas das principais empresas de tecnologia e inovação do
país. Reforço o conselho: esteja pronto para nunca mais parar de aprender. #lifelonglearning
Falar disso me remete a um desenho animado da infância, Os Invencíveis. No trio de super-
heróis, havia o Homem Fluído, que tomava as mais diversas formas. Está aí uma característica
imprescindível para o profissional do futuro.
É preciso ser líquido: ajustar rotas, adaptar-se, desviar, refazer trajetos, preencher espaços.
É preciso entender a importância das diferentes experiências e tirar proveito máximo delas.
#talentoliquido
Sempre que cito esse personagem, lembro de alguém de carne e osso, o nosso Tite. Ele é a
personificação do aprendizado constante e da transformação pessoal. Foi campeão brasileiro,
campeão do mundo, era o mais cotado para assumir a nossa seleção em 2014. Para nossa
surpresa, chamaram o Felipão...
Como é que o Tite reagiu?
Ficou pê da vida, fez barraco? Não. Foi estudar. Se meteu a estagiar no Manchester United e
no Boca Juniors, foi visitar centros de treinamento, saiu assistindo jogos pelo mundo. Ele se
refez, mudou a maneira de treinar. #liderançasinspiradoras
Como se faz para ser assim? Não é confortável, dá trabalho... mas, se você reunir todas as
hashtags que deixei pelo caminho no texto, terá pistas de quantos passos te separam da reinvenção.
Boa sorte e sucesso!