Com a proximidade de eventos como a Copa do Mundo, muitas empresas estão investindo em compra de equipamentos ou veículos. Para conquistar esse objetivo, um dos caminhos é a compra à vista, se quiser parcelar, uma ferramenta que pode ser interessante, que está esquecida, é o leasing.
A palavra leasing deriva de arrendar, em português, e consiste em um contrato de utilização de um determinado equipamento, comercial ou industrial, ou certo imóvel, que pertence à uma instituição financeira e que, ao fim do prazo de contrato de uso, ela possa optar pela aquisição do bem arrendado, mediante um preço residual, previamente fixado no contrato; isto é, o que fica após a dedução das prestações, até então pagas.
Para empresas, esse contrato pode ser bastante interessante, pois concede o direito de uso do bem por determinado prazo e condições previamente acertados entre as partes. Nesses casos, o valor pago nas prestações é considerado como custo em face ao imposto de renda, podendo ser dedutível no próximo período. Ao término, a empresa poderá adquirir um bem por um valor residual previamente contratado ou mesmo renovar o contrato por um novo prazo.
Outras vantagens são que você recebe o carro praticamente no ato e começa a usufruir logo dele. Além de poder usar o veículo como se fosse um carro alugado. Por fim, acabando o contrato, caso não tenha interesse no produto, poderá devolvê-lo.
As vantagens parecem muito boas e, sendo assim, porque não são todas as empresas que fazem isso? Simples, ela tem seus riscos dentre os quais o fato de ficar impossível a quitação antecipadamente do produto ou transferir o contrato. Mas o mais grave é que, em caso de dificuldades financeiras, o contratante não pode devolver o automóvel.
Assim, esse tipo de compra é interessante para as empresas que possuem sua vida financeira organizada ou planejada e que possa ter certeza que os valores a serem dispostos não farão falta no futuro. Infelizmente, são poucas as empresas que, hoje, podem se dar a esse luxo, por falta de disciplina em sua área financeira, o que faz com que não consiga arcar com esse tipo de endividamento.
Por isso, antes de qualquer tomada de decisão sobre os tipos de aplicações que serão tomadas, uma empresa necessita ter uma visão geral de quanto realmente pode investir e só a partir daí, realizar qualquer investimento que seja.