Diante de tantas transformações sociais e tecnológicas, exercer a profissão de articular os conhecimentos com o dia a dia das crianças nos desafia a um novo entendimento da postura do professor. Além de ser mais ousado, flexível e criativo, é preciso estar motivado com os conhecimentos e envolvido com as pessoas que o cercam.
Percebemos que, para contribuir com o crescimento e desenvolvimento do país e com a elevação da qualidade da Educação, é preciso ensinar a cuidar do orçamento financeiro como uma questão fundamental. Deve-se disseminar os hábitos de controle do dinheiro, quebrando o ciclo de gerações endividadas e mostrando caminhos para um novo comportamento rumo à independência financeira.
Os professores podem, por meio da educação financeira, proporcionar uma melhor qualidade de vida, possibilitando, a todos, a realização de seus sonhos. Alcançar o equilíbrio e a independência financeira fará um país melhor, mais educado, desenvolvido e economicamente viável, já que o sucesso é do tamanho dos sonhos.
Macro economia é um assunto bastante veiculado em nossos meios de comunicação, mas quando falamos em micro economia nossa população tem pouca informação, principalmente quanto a poupar parte do dinheiro que circula em suas mãos.
Conceitos como: geração de renda, trabalho descente, consumo consciente, economia e planejamento pessoal e familiar podem ser amplamente difundidos e adequados aos currículos de nossas escolas de ensino básico, médio e superior.
Repensar a relação com o dinheiro, se adequar a um orçamento baseado no ganho mensal e propor mudanças no comportamento de consumo, com a perspectiva de poupança, são os pilares que dialogam diretamente com os conteúdos das disciplinas formais, transversais e, ainda, com os projetos extracurriculares presentes nas instituições de ensino formal e não formal.
A Educação Financeira, utilizada de forma didática e simples, nos mostra como é possível conquistar a independência financeira. O objetivo é fazer com que as pessoas tenham uma nova atitude sobre como utilizam o dinheiro. Geralmente, as grandes preocupações são com as saúdes física, mental e espiritual, mas, hoje, além dessas, não se sobrevive sem a preocupação com a saúde financeira como sendo uma questão comportamental.
A partir da fotografia do eu financeiro, apurando o seu ganho, seus gastos e as dívidas adquiridas, é possível estabelecer seus sonhos e saber para onde vai seu dinheiro, começando um novo pensamento mais saudável e econômico, com uma expectativa voltada à poupança.